Má circulação durante a menopausa: causas, sintomas e tratamento

A má circulação é um daqueles sintomas silenciosos que afeta muitas mulheres durante a menopausa, mas sobre o qual pouco se fala. No entanto, ela pode impactar significativamente a qualidade de vida, causando desde uma sensação de peso nas pernas até complicações mais sérias. 

Mas... por que ela ocorre? Como identificá-la? E, o mais importante: o que podemos fazer para melhorá-la? Ao longo deste artigo, você vai descobrir as causas por trás desse problema. Também vamos detalhar seus principais fatores de risco. Por fim, compartilharemos as estratégias mais eficazes para combatê-la e evitar complicações. 

Mudanças hormonais e seu impacto na má circulação 

Durante a menopausa, a diminuição de estrogênio tem um impacto direto na saúde vascular. De fato, esses hormônios, que antes ajudavam a manter a elasticidade dos vasos sanguíneos, deixam de cumprir sua função com a mesma eficácia. Como consequência, as artérias perdem flexibilidade, a acumulação de colesterol aumenta e o fluxo sanguíneo é dificultado. Portanto, esse cenário explica por que muitas mulheres experienciam má circulação nesta fase ⁽¹⁾. 

Além disso, os transtornos de humor, como o estresse, a ansiedade ou a depressão, podem agravar a situação. Isso acontece porque, durante picos emocionais, esses estados provocam elevações transitórias da pressão sanguínea ⁽²⁾. 

Fatores de risco na má circulação durante a menopausa 

Embora as mudanças hormonais sejam inevitáveis, existem outros fatores de risco que podem agravar o problema. Entre eles, destacam-se o sedentarismo e o sobrepeso. Da mesma forma, uma alimentação inadequada (rica em gorduras saturadas e açúcares) ou o tabagismo aceleram o dano arterial. Além disso, condições como diabetes, hipertensão ou até mesmo problemas pélvicos como um fibroma uterino ou o prolapso de órgãos pélvicos podem comprimir os vasos sanguíneos e piorar a drenagem venosa ^(1,3). 

Sintomas comuns de má circulação durante a menopausa 

Se você apresenta um ou mais dos seguintes sintomas, pode estar com problemas na sua circulação sanguínea ^(1,3): 

Diagnóstico da má circulação: quando procurar um médico? 

Se os sintomas persistirem ou piorarem, é recomendável consultar um profissional de saúde. Se achar necessário, ele pedirá exames físicos e análises de sangue. Da mesma forma, poderá solicitar exames de imagem, como uma ecografia Doppler ou um ultrassom pélvico, especialmente se houver sinais de dor pélvica ou suspeita de comprometimento dos órgãos reprodutivos ^(1,3). 

Uma avaliação precoce permite descartar outras causas e escolher o tratamento mais adequado ^(1,3). 

Tratamentos médicos e naturais para melhorar a circulação 

O tratamento da má circulação durante a menopausa pode ser abordado de maneira integral. De um lado, existem opções médicas como medicamentos para melhorar o fluxo sanguíneo, controlar o colesterol e prevenir coágulos. Como exemplo, as meias de compressão são especialmente úteis para reduzir as varizes nas pernas ^(1,3). 

Em contrapartida, também há alternativas naturais como massagens drenantes ou suplementos com ginkgo biloba (presente no suplemento All-Stage da Issviva) ⁽³⁾. Além disso, existem técnicas de reafirmação vaginal para casos onde a disfunção do assoalho pélvico afeta a circulação local ⁽⁴⁾. A combinação dessas abordagens costuma apresentar os melhores resultados. 

O que você pode fazer para melhorar a circulação durante a menopausa? 

Adotar hábitos saudáveis é uma ferramenta poderosa para reduzir os efeitos da má circulação. Os seguintes hábitos ajudarão a melhorar sua circulação e, sem dúvida, sua qualidade de vida ^(1,3): 

Em conclusão, a má circulação não deve ser vista como uma consequência inevitável da menopausa. Com atenção médica oportuna, mudanças no estilo de vida e o uso de produtos adequados, é possível prevenir seus efeitos e desfrutar desta etapa com mais energia, mobilidade e saúde. A menopausa pode se transformar em uma oportunidade para o autocuidado, a reconexão com o corpo e a celebração de uma nova fase de plenitude. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS